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Saneamento no Brasil: Desafios e Impactos

Por EcoDebate | 12 de julho de 2024





Foto: Reprodução / Marcos Santos / USP Imagens


1 milhão de piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento já foram despejadas em 2024 na natureza

No Brasil, os indicadores de esgotamento sanitário ainda são preocupantes. Segundo os dados do SNIS (2022), somente 56% da população tem acesso à coleta de esgoto e apenas 52,2% desse esgoto é tratado, resultando em um volume de 5.253 piscinas olímpicas de esgoto não tratado despejadas diariamente no meio ambiente. De acordo com o esgotômetro do Instituto Trata Brasil, inspirado no impostômetro, o país já ultrapassou a marca de 1 milhão de piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento lançadas na natureza em pouco mais de seis meses de 2024.


O impacto desse indicador precário é significativo na saúde dos cidadãos. A exposição ao esgoto a céu aberto aumenta a incidência de doenças associadas à falta de saneamento, como diarreia, esquistossomose, febre amarela, dengue, leptospirose, entre outras. Segundo informações do DATASUS (2022), disponíveis no Painel Saneamento Brasil, mais de 191 mil internações foram registradas no país devido a essas enfermidades.


Além disso, o despejo irregular de esgoto no meio ambiente deteriora e contamina os recursos naturais, especialmente os corpos hídricos, que são fontes essenciais de abastecimento de água para a população. Leia a matéria completa: https://www.ecodebate.com.br/2024/07/12/saneamento-no-brasil-desafios-e-impactos/

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