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Privatização do saneamento, ameaça à Saúde

Por Outras Palavras| 28 de fevereiro de 2024


Foto: Reprodução


Novos dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados na última sexta (22/2), mostram um salto no acesso à água e esgoto no Brasil. Se, em 2010, 64,5% das moradias dispunham de esgotamento adequado, hoje esse número atinge 75,7%. Outros 96,9% recebem abastecimento de água adequado, ou seja, não precisam recorrer a carros-pipa, a água da chuva e a rios e cursos de água pouco profundos. É preciso, agora, refletir sobre o que esses números revelam e, principalmente, o que escondem – e por que é urgente que o Brasil alcance os 100%?


Antes de tudo, é importante celebrar o avanço e compreender que ele só foi possível graças ao investimento público intenso. “É preciso lembrar que, nos governos populares de Lula e Dilma, houve uma prioridade muito grande em relação a obras de saneamento, que alcançou muitas cidades”, afirma Ion de Andrade, sanitarista, professor e membro do BrCidades, uma rede de pesquisadores e ativistas em favor da Reforma Urbana. 





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