Por Correio Braziliense | 26 de dezembro de 2024
Foto: Reprodução / Marcelo Casall Jr | Agência Brasil
Celular, TV, pilha, computador: o Brasil é o quinto país que mais produz lixo eletrônico (e-lixo) no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Apenas 3% dos resíduos produzidos no país, no entanto, são descartados de forma correta, para que possam ser reaproveitados. O cenário intensifica a preocupação detectada no relatório “Monitor Global E-lixo”, que alerta que a produção mundial de resíduos eletrônicos está crescendo cinco vezes mais rápido que a reciclagem destes materiais. Se as 62 milhões de toneladas de e-lixo que foram geradas no ano de 2022 fossem recicladas, ilustra o documento, 900 milhões de toneladas de minérios poderiam deixar de ser extraídas do meio ambiente.
O tema foi pautado na ExpoCatadores em São Paulo, o maior evento da cadeia de reciclagem no país, que durou três dias e finalizou na última sexta-feira (20). A geração de cerca de 2,4 milhões de toneladas de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos por ano coloca o Brasil como segundo do ranking das Américas, atrás somente dos Estados Unidos.
Sandra Oliveira é catadora do Centro de Reciclagem Cooplum, em Maceió (AL) e conta que, além da coleta na rua e da triagem, todos os cooperados fazem formação em educação ambiental. “É para embasar a conscientização, as pessoas ainda têm conhecimento muito pequeno sobre a coleta seletiva”, aponta.
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