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Brasil e Unicef firmam parceria para combater desigualdades em saneamento e promover oportunidades para jovens

Por Ministério das Cidades| 15 de abril de 2025


Crédito: Thiago Kraft.
Crédito: Thiago Kraft.

Brasília (DF) - O Ministério das Cidades e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) formalizaram um memorando de entendimento que inaugura uma nova etapa de cooperação em duas frentes prioritárias para o país: a ampliação do acesso à água, saneamento e higiene, e o desenvolvimento de oportunidades para adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade.


A parceria estratégica busca enfrentar problemas como falta de saneamento básico em comunidades periféricas. “É mais um passo que estamos dando no sentido de alcançarmos a universalização de água e esgoto que buscamos até 2033”, disse o ministro Jader Filho.


“O Unicef tem a meta de que um milhão de pessoas tenha acesso à água potável e o Ministério das Cidades irá ajudar com esse objetivo”, acrescentou o representante do Unicef no Brasil, Youssouf Abdel-Jelil.


O memorando utiliza como base o relatório Pobreza Multidimensional na Infância e na Adolescência (2023). Segundo o estudo da Unicef, 2,8 milhões de crianças brasileiras sofrem com alguma privação para acesso à água. As regiões Norte e Nordeste concentram os maiores índices de privação, especialmente no acesso à água potável e ao saneamento básico.


O memorando assinado entre o Ministério das Cidades e o Unicef busca justamente priorizar as populações nos programas e ações desenvolvidos em conjunto.


“A finalidade dessa parceria é levar qualidade de vida para crianças e adolescentes em comunidades vulneráveis. Esse é mais um passo para a gente conseguir atender a meta do Marco Legal de Saneamento, para que consigamos chegar em 2033 com ela cumprida”, compartilhou o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Leonardo Picciani.


Entre as metas do acordo estão o apoio à elaboração e implementação de planos municipais de saneamento básico, a instalação de sistemas alternativos de esgotamento sanitário, a ampliação do acesso à água potável e a gestão de resíduos sólidos. O memorando também prevê ações educativas e de capacitação em escolas e unidades de saúde, além de respostas a emergências em áreas vulneráveis.



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