Um evento diferenciado aconteceu em São Paulo, de 26 de maio a 5 de junho: a Bienal do lixo, que teve como proposta mobilizar artistas para fazer arte a partir do lixo, para dar visibilidade a esta questão crítica e debater o nosso impacto e a nossa responsabilidade sobre o destino do planeta.
Paralelamente às oficinas com artistas e mostras de cinema, vários painéis foram organizados, nos quais a ABES/DF teve participação importante.
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Nosso 1º Tesoureiro Silvano Silvério participou do painel sobre direitos e deveres na gestão de resíduos sólidos, quando falou sobre as principais responsabilidades dos municípios na gestão dos resíduos e apresentou o programa de apoio à estruturação de consórcios públicos intermunicipais. Silvano também foi moderador dos painéis de recuperação energética dos resíduos sólidos.
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Já presidenta Kátia Campos falou sobre a existência do Lixo Invisível, aquele que é gerado por exemplo na extração de matéria prima e produção. Kátia exemplificou que um smartphone que, em média, pesa 200 gramas, gera 86 kg de resíduos e possui 62 metais diferentes em sua composição. Outros exemplos impressionantes: uma simples escova dentes gera 1,5 kg de resíduos e um computador nada menos do que 1500 kg. Essa massa de resíduos, somada ao do próprio equipamento quando é dispensado, forma uma grande quantidade de lixo visível e invisível.
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Outro participante foi nosso associado Paulo Celso dos Reis, O PC, recentemente empossado vice-diretor da Faculdade de Tecnologia da UNB e que representa a ABES/DF no CORC (Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos do DF), coordenado pela Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura do DF.
PC falou sobre fatos e mitos em relação ao potencial energético dos resíduos sólidos. Um deles é achar que o Brasil tem condições de implantar rapidamente uma tecnologia de tratamento de resíduos que vai gerar energia e ainda gerar receita. Segundo ele, essa não é a realidade brasileira, na qual menos 30% dos resíduos ainda são depositados em lixões, menos de 2% são reciclados e quase não há geração de energia a partir deles.
Para conhecer os temas e ainda as obras de arte produzidas com resíduos por artistas nacionais pesquise: https://www.bienaldolixo.com.br.