Por Correio Braziliense | 31 de dezembro de 2024
Foto: Reprodução / Fellipe Alves / CB
Enquadrado desde 2014 pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH) como Classe 4, a mais alta no quesito poluição, na qual só é permitida a navegação, o Rio Melchior tem se tornado um local de descarte de efluentes. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), além dos lançamentos de efluentes tratados pela companhia, ainda ocorrem lançamentos de diversos outros usuários, inclusive, do Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e de um grande abatedouro de aves do DF. Devido à atual situação do rio, algumas pessoas se reuniram e criaram o Movimento Salve ARIE JK e o Rio Melchior. Atualmente, os seminários contam com aproximadamente 130 pessoas. Pedro Lacerda, professor aposentado, faz parte da coordenação do movimento social que surgiu há um ano e elabora propostas de conservação e preservação da área.
Entre elas, estão assegurar o monitoramento e a fiscalização da qualidade da água; elaboração de um Programa de Reflorestamento e Recuperação de Nascentes com a participação da comunidade; e fomentar a produção agrícola sustentável na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) JK, inclusive, como produtor de água e manutenção do corredor ecológico.
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